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PROTEÇÃO E RECONHECIMENTO DO NOME WALDORF CUIDADOS COM O NOME WALDORF Desde a formação da primeira escola Waldorf no Brasil, em 1956, o cuidado com os princípios dessa pedagogia e com o seu desenvolvimento no país era realizado por um grupo de antropósofos, empresários e professores Waldorf experientes. Este mesmo grupo se organizou na Associação Pedagógica Rudolf Steiner (APRS), mantenedora da primeira escola, e tornou-se o fomentador do movimento Waldorf brasileiro. Na década de 1970 tiveram início os primeiros cursos de formação de professores Waldorf e os professores formados passaram a assessorar e apoiar o desenvolvimento das escolas nascentes brasileiras. Instituições como a Associação Beneficente Tobias (ABT) e a Fundação SAGST foram importantes apoiadoras neste momento. Nos anos de 1980, havia cerca de 30 escolas Waldorf distribuídas por vários estados do país. A preocupação com a manutenção da prática pedagógica nas escolas, bem como com a ampliação do atendimento a um número cada vez maior de crianças e jovens, possibilitou à APRS receber da Federação das Escolas Alemãs a licença para o uso do nome Waldorf no Brasil. Em 1998, a APRS passou a ser a responsável pelo uso do nome Waldorf no país. Ainda em 1989, os professores Waldorf brasileiros, com o intuito de apoiar de maneira mais integrada o desenvolvimento pedagógico das escolas, fundaram a primeira Associação de Professores da Pedagogia Antroposófica Brasileira (APPAB). Sua atuação teve um papel determinante para a Pedagogia Waldorf no país: em 1997, a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo (SEE-SP) reconheceu, na modalidade “Experiência Pedagógica”, o primeiro Seminário de Pedagogia Waldorf, que funcionava na escola Rudolf Steiner desde 1973. A partir deste fato, a APPAB em conjunto com as 11 escolas Waldorf mais antigas do país, fundaram, em 1998, a Federação das Escolas Waldorf no Brasil (FEWB). Madura na sua missão de promover a educação e a defesa dos interesses da Pedagogia Waldorf no Brasil, como representante das instituições de ensino Waldorf do país, em 2021 a FEWB recebeu da APRS a sublicença do nome Waldorf, tornando-se corresponsável pela concessão do uso do nome “Waldorf”. Hoje, o nome Waldorf e suas principais variações estão registrados no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e as licenças de uso dos nomes são legalmente concedidas pela FEWB às instituições filiadas: escolas, cursos de formação de professores, cursos superiores, associações e fundações com objetivos sociais. A concessão do nome Waldorf às instituições requerentes tem se dado por dois novos processos: a Filiação e o Reconhecimento FEWB. Os processos são partes essenciais do caminho de desenvolvimento institucional das escolas Waldorf brasileiras. ![]() |
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