Federação das Escolas Waldorf no Brasil

ESCOLA WALDORF NOVALIS

Piracicaba - SP

Vivenciar os ciclos naturais que florescem na terra impulsionam crianças e jovens na busca de uma individualidade e veneração às questões sociais.
Essa verdade é conhecida há quase 100 anos. Steiner 1921 proferiu no GA 302 que o "reconhecimento do espiritual na natureza se transforma em força social, da mesma forma como os alimentos se transformam no ser humano em corpo físico". E se faz mais claro quando diz que "não conseguiremos angariar impulsos sociais de outra forma senão através do reconhecimento espiritual na natureza ao nosso redor". O nosso desligamento da natureza e as consequências disso eram motivo de grande preocupação para Steiner. Previu catástrofes ambientais devido a este desligamento. Algumas percebemos nos dias atuais como a alarmante mortandade de abelhas e a perda de biodiversidade.

Em 1924, em um ciclo de palestras realizado na época de Pentecostes, foram fundadas as bases da agricultura biodinâmica, conhecido como ciclo de palestras do castelo de Koberwitz,. Nele Steiner estabelece três tarefas para realizarmos uma agricultura espiritualizada:
1. Santificar a terra,
2. Espiritualizar a ciência, e
3. Sanar a nutrição humana.

Com isso nos deixa uma luz, focada na autoeducação e condução pedagógica a partir da interação com a natureza, para trilharmos um caminho contrário as suas previsões catastróficas.

As aulas de agricultura em uma escola Waldorf devem propiciar que o ser humano desenvolva capacidades nestes três âmbitos. "As forças morais são exercitadas nestas aulas" segundo Steiner. E que "o resultado será percebido na atitude social do adulto". Disposição para um fazer com responsabilidade social, ambiental e juízo equilibrado a partir do impulso direto à vontade humana com uma educação voltada aos sentidos.

Sobre este prisma a educação Waldorf se faz salotogênica quando indica a agricultura como uma aula curricular, ao propiciar vivências dos trabalhos primordiais no que concerne à arte de trabalhar na terra. Inspirados nos processos ecológicos e intrínsecos à natureza, a partir de uma observação de fenômenos.

A escola Waldorf Novalis vem desde 2017 oferecendo na grade curricular a disciplina de agricultura. O tema já era trabalhado a partir da relação curricular de certos anos com os reinos: mineral, vegetal e animal; pelas jardineiras, professoras e professores de sala. Impulso consciente do corpo pedagógico para colaborar de forma clara e adequada as necessidades atuais. Alimento para os estudantes criarem capacidades e serem indivíduos que possam de forma genuína buscar a partir de si, meios de contribuir nas três tarefas deixadas por Steiner.

O tema escolhido para celebrar os 100 anos da Pedagogia Waldorf no mundo - "Abelhas e Árvores", expressa como é pulsante e vital as crianças e jovens vivenciarem trabalhos com a terra e sua rica biodiversidade. Coroa todo esforço e trabalho dentro da pedagogia Waldorf e da Agricultura Biodinâmica de espiritualizar, santificar e sanar a entidade humana.

Tema alarmante em todo o mundo a mortandade de abelhas exerce um ponto crítico no desenvolvimento humano, pois elas são essenciais à vida como conhecemos. São seres necessários para uma vida sustentável no planeta, por exercerem um dos serviços ecossistêmicos mais importante - a polinização. Cerca de 87% das plantas nativas com flores dependem dos polinizadores para sua reprodução (Freitas & Silva 2015). Das 115 culturas agrícolas que lideram a produção global, 70% se beneficiam da ação desses polinizadores, o que representa 35% do suprimento alimentar humano (Alves 2015).

Nesse sentido, as aulas de agricultura da escola Novalis, em 2019, focaram em duas frentes de trabalho, a partir do impulso do W100. O primeiro de consolidar a compostagem do resíduo alimentar e usar esse ouro negro na própria escola. Ponto inicial para ter plantas bem nutridas, vistosas e floridas para as abelhas se fartarem.

O outro foi fomentar um projeto de forma quase inocente, de construir junto com os estudantes e distribuir aos quatro ventos ninhos para abelhas sem ferrão de abelhas sociais e abelhas solitárias. Desde impulso surgiu o projeto Ninhos e Floresta, que tem o apoio da ESALQ/USP e da FEWB. Também esta cadastrado do site Bees & Trees.

O projeto completo se encontra no link http://www.novalis.org.br/wp-content/uploads/2019/10/Projeto-Ninhos-e-Floresta-final.pdf.

Para compartilhar e trocar experiências entre em contato pelo e-mail – abelhasw100@novalis.org.br.

E você também encontra nosso projeto cadastrado no Bee & Trees no link
https://www.waldorf-100.org/en/worldwide/.

Seu maior resultado - inspirar novas iniciativas que polinizem corações, em prol de uma humanidade salutar. As abelhas vêm nos ensinando muito. Trabalhar de forma empírica, em rede de cooperação e com devoção pela natureza. Isso emerge como fruto aos estudantes. Irradiar a partir de si o germe que transforma globalmente, agindo localmente.

Nós aqui, continuamos a trabalha com os ninhos, de forma profunda e consciente, a partir do fazer, como estratégia para criar pontes locais para algo que é absolutamente importante, que é através do fazer entrarmos em temas do mundo e descobrirmos soluções emancipadoras. De todos os ninhos produzidos pelos estudantes, os ninhos para abelhas solitárias foram um sucesso. Os ninhos para abelhas sociais ainda podem ser melhorados. Esse é um lindo fluxo da vida.

Se deixe levar por estas professoras. Perceba quantas abelhinhas das mais variadas cores existem ao seu redor. Crie como elas redes: de troca, de trabalho e de veneração pela natureza. E entre em contato conosco para celebrarmos a cooperação.

João Benedetti – agricultor agroflorestal e professor da Escola Waldorf Novalis

"Para que superemos o egoísmo inerente à nossa época, é necessário conviver com as leis da natureza através de um trabalho colaborativo entre todos os seres".

Rudolf Steiner,1924.




ESCOLA WALDORF NOVALIS Piracicaba - SP Vivenciar os ciclos naturais que florescem na terra impulsionam crianças e jovens na busca de uma individualidade e veneração às questões sociais. Essa verdade é conhecida há quase 100 anos. Steiner 1921 proferiu no GA 302 que o "reconhecimento do espiritual na natureza se transforma em força social, da mesma forma como os alimentos se transformam no ser humano em corpo físico". E se faz mais claro quando diz que "não conseguiremos angariar impulsos sociais de outra forma senão através do reconhecimento espiritual na natureza ao nosso redor". O nosso desligamento da natureza e as consequências disso eram motivo de grande preocupação para Steiner. Previu catástrofes ambientais devido a este desligamento. Algumas percebemos nos dias atuais como a alarmante mortandade de abelhas e a perda de biodiversidade. Em 1924, em um ciclo de palestras realizado na época de Pentecostes, foram fundadas as bases da agricultura biodinâmica, conhecido como ciclo de palestras do castelo de Koberwitz,. Nele Steiner estabelece três tarefas para realizarmos uma agricultura espiritualizada: 1. Santificar a terra, 2. Espiritualizar a ciência, e 3. Sanar a nutrição humana. Com isso nos deixa uma luz, focada na autoeducação e condução pedagógica a partir da interação com a natureza, para trilharmos um caminho contrário as suas previsões catastróficas. As aulas de agricultura em uma escola Waldorf devem propiciar que o ser humano desenvolva capacidades nestes três âmbitos. "As forças morais são exercitadas nestas aulas" segundo Steiner. E que "o resultado será percebido na atitude social do adulto". Disposição para um fazer com responsabilidade social, ambiental e juízo equilibrado a partir do impulso direto à vontade humana com uma educação voltada aos sentidos. Sobre este prisma a educação Waldorf se faz salotogênica quando indica a agricultura como uma aula curricular, ao propiciar vivências dos trabalhos primordiais no que concerne à arte de trabalhar na terra. Inspirados nos processos ecológicos e intrínsecos à natureza, a partir de uma observação de fenômenos. A escola Waldorf Novalis vem desde 2017 oferecendo na grade curricular a disciplina de agricultura. O tema já era trabalhado a partir da relação curricular de certos anos com os reinos: mineral, vegetal e animal; pelas jardineiras, professoras e professores de sala. Impulso consciente do corpo pedagógico para colaborar de forma clara e adequada as necessidades atuais. Alimento para os estudantes criarem capacidades e serem indivíduos que possam de forma genuína buscar a partir de si, meios de contribuir nas três tarefas deixadas por Steiner. O tema escolhido para celebrar os 100 anos da Pedagogia Waldorf no mundo - "Abelhas e Árvores", expressa como é pulsante e vital as crianças e jovens vivenciarem trabalhos com a terra e sua rica biodiversidade. Coroa todo esforço e trabalho dentro da pedagogia Waldorf e da Agricultura Biodinâmica de espiritualizar, santificar e sanar a entidade humana. Tema alarmante em todo o mundo a mortandade de abelhas exerce um ponto crítico no desenvolvimento humano, pois elas são essenciais à vida como conhecemos. São seres necessários para uma vida sustentável no planeta, por exercerem um dos serviços ecossistêmicos mais importante - a polinização. Cerca de 87% das plantas nativas com flores dependem dos polinizadores para sua reprodução (Freitas & Silva 2015). Das 115 culturas agrícolas que lideram a produção global, 70% se beneficiam da ação desses polinizadores, o que representa 35% do suprimento alimentar humano (Alves 2015). Nesse sentido, as aulas de agricultura da escola Novalis, em 2019, focaram em duas frentes de trabalho, a partir do impulso do W100. O primeiro de consolidar a compostagem do resíduo alimentar e usar esse ouro negro na própria escola. Ponto inicial para ter plantas bem nutridas, vistosas e floridas para as abelhas se fartarem. O outro foi fomentar um projeto de forma quase inocente, de construir junto com os estudantes e distribuir aos quatro ventos ninhos para abelhas sem ferrão de abelhas sociais e abelhas solitárias. Desde impulso surgiu o projeto Ninhos e Floresta, que tem o apoio da ESALQ/USP e da FEWB. Também esta cadastrado do site Bees & Trees. O projeto completo se encontra no link http://www.novalis.org.br/wp-content/uploads/2019/10/Projeto-Ninhos-e-Floresta-final.pdf. Para compartilhar e trocar experiências entre em contato pelo e-mail – abelhasw100@novalis.org.br. E você também encontra nosso projeto cadastrado no Bee & Trees no link https://www.waldorf-100.org/en/worldwide/. Seu maior resultado - inspirar novas iniciativas que polinizem corações, em prol de uma humanidade salutar. As abelhas vêm nos ensinando muito. Trabalhar de forma empírica, em rede de cooperação e com devoção pela natureza. Isso emerge como fruto aos estudantes. Irradiar a partir de si o germe que transforma globalmente, agindo localmente. Nós aqui, continuamos a trabalha com os ninhos, de forma profunda e consciente, a partir do fazer, como estratégia para criar pontes locais para algo que é absolutamente importante, que é através do fazer entrarmos em temas do mundo e descobrirmos soluções emancipadoras. De todos os ninhos produzidos pelos estudantes, os ninhos para abelhas solitárias foram um sucesso. Os ninhos para abelhas sociais ainda podem ser melhorados. Esse é um lindo fluxo da vida. Se deixe levar por estas professoras. Perceba quantas abelhinhas das mais variadas cores existem ao seu redor. Crie como elas redes: de troca, de trabalho e de veneração pela natureza. E entre em contato conosco para celebrarmos a cooperação. João Benedetti – agricultor agroflorestal e professor da Escola Waldorf Novalis "Para que superemos o egoísmo inerente à nossa época, é necessário conviver com as leis da natureza através de um trabalho colaborativo entre todos os seres". Rudolf Steiner,1924.